sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Teatro: Juquinha o coelhinho que não gostava de estudar.Outubro / 2016.



ADAPTAÇÃO: A COELHINHA QUE NÃO QUERIA ESTUDAR
PROFESSORA: ELAINE E ALUNAS DO CURSO NORMAL.


(ALESSANDRA) - NARRADORA: Na floresta, todos os filhotes de animais estavam à escola. Só ficava em casa, a coelhinha Gigi.
(MARINALVA) - COELHINHA GIGI: Aprender a ler? Para quê? Eu não preciso disso, posso muito bem encontrar cenouras sem saber ler. Eu vou é me divertir.
NARRADORA: Todos os animaizinhos tinham ido à escola, Gigi resolveu distrair – se e pensou:
COELHINHA GIGI: Vou à casa da tia Coelha ouvir histórias. Ainda bem que ela estuda no 3°turno e pode ler para eu escutar.
NARRADORA: Gigi chegou à casa da tia Coelha, bateu... chamou... ‘chamou’, ninguém respondeu. Tia Coelha tinha deixado um aviso na porta, mas Gigi não sabia ler e pensou:
COELHINHA GIGI: Com certeza tia Coelha foi fazer alguma visita. Vou-me embora.
NARRADORA: Aborrecida por não ter encontrado a tia  em casa, e cansada de tanto andar, Gigi com surpresa avista a tia.
GIGI: Estou vindo de sua casa. Tia Coelha. Que pena a senhora ter ido fazer visita justamente hoje.
(MARIA CLAUDIA) TIA COELHA: Fazer visita? Você não leu o aviso que coloquei na porta?
NARRADORA: Gigi ficou muito desapontada e não respondeu. Tia Coelha se lembrou de que ela não sabia ler e explicou:
TIA COELHA: Pois o aviso dizia: Volto já, sente–se e espere um pouco.
COELHINHA GIGI: Ah! Então é isso que os avisos dizem. Pois já sei, agora entendi.
NARRADORA: Neste mesmo instante a aula já havia terminado e todas as crianças foram embora. No dia seguinte Gigi foi à casa de outra amiga Gatinha Mimi, conversar um pouco. Mas ela não estava. Mas, bem em frente de sua casa, havia uma cadeira com um aviso.
COELHINHA GIGI: Agora, já sei ler avisos. Mimi volta já, vou sentar e esperar um pouco. Que horror! Sujei-me todo de tinta, por que não me avisaram?
(GABRIELLI) GATINHA MIMI: Que isso, Gigi? Você não viu o aviso sobre a cadeira? Ah! Você não sabe ler, não é? Este papel na cadeira diz: Tinta fresca.
CARTEIRA (COELHINHA – AMELIA: Entra e coloca o convite na caixinha do correio
GIGI: Como eu me enganei, mas agora não me engano mais. Já sei tudo sobre avisos.
NARRADORA: Gigi foi embora. Quando ela chegou em sua casa, viu a caixa de correio aberta. Dentro dela havia um papel. (Pois o carteiro já havia deixado o convite em sua casa).
(AMELIA) CARTEIRO: Nossa estou cansada já entreguei tantas cartas hoje, não posso esquecer-me dessa ultima correspondência.
COELHINHA GIGI: Já sei, não devo chegar perto da caixa, ela foi pintada de novo, aquele papel diz: tinta fresca. Vou passar bem longe.
NARRADORA: No dia seguinte, Gigi notou um movimento diferente. Parecia que estava acontecendo alguma coisa fora do comum. Havia muitos animaizinhos passando na rua. Eles não tinham ido à escola, carregavam doces, balas, bombons e salgados. Gigi resolveu ir ver onde eles iam e começou a acompanhá-los às escondidas. Os animais (Formigas, Cigarra, Coelho, Borboleta, Gata) estavam parando no meio da floresta. Debaixo de uma árvore, colocavam os doces, salgados e bebidas.
COELHINHA GIGI: Um piquenique? E não me convidara! (Gigi começou a chorar).
NARRADORA: A borboleta, também ia ao piquenique e viu Gigi chorando e lhe perguntou:
(CAROLINA)BORBOLETA: Por que você está chorando, Gigi?
COELHINHA GIGI: Eu não fui convidada para o piquenique ninguém se lembrou de mim.
BORBOLETA: Lembraram, sim, Gigi. Eu vi o carteiro colocando o convite na caixa do correio da sua casa.
COELHINHA GIGI: (Enxugando as lagrimas) – Então aquilo era um convite? Pensei que fosse um aviso sobre tinta fresca.
BORBOLETA: Ora Gigi, que vergonha! Você precisa aprender a ler.
COELHINHA GIGI: Então fui convidada para o piquenique, que bom! Pensei que eles tinham se esquecido de mim.
 NARRADORA: Mas Gigi resolveu não participar com eles... Logo escureceu e todos foram para casa, ansiosos para que chegasse logo o outro dia, a Borboleta e Gigi foram conversando no caminho.
COELHINHA GIGI: Eu preciso aprender a ler. Amanhã mesmo vou começar. Serei a primeira a chega à escola, mas, quero muito que a professora me ensine a ler e escrever. Pensando bem acho que vou gostar de estudar, mesmo tenho dificuldades para aprender as coisas que a professora ensina.
(CAROLINA) BORBOLETA: Gigi é só você falar com a professora que ela ti ensina, não tenha vergonha!
COELHINHA GIGI: Eu falo, mas ela me manda tentar, eu tento, mas não consigo.
NARRADORA: No outro dia Gigi, realmente foi a primeira a chegar. Chegou primeiro que a professora Dona Coruja.
(NILDA CUSTÓDIA) DONA CORUJA: Bom dia Gigi! Seja bem vinda.
NARRADORA: (Todas as alunas entram para sala de aula). De repente, quem chega à porta da sala de aula... (entra outra aluna novata a Tartaruga).
(GILVÂNIA) TARTARUGA: e.u. também vim para estudar (ao assentar-se escorrega e cai no chão) (Gigi se levanta e vai ao encontro dela e diz:)
COELHINHA GIGI: Seja bem vinda! Você se machucou?
TARTARUGA: Não! Obrigada!
DONA CORUJA: Parabéns! Gigi, você já está aprendendo a tratar e ajudar o próximo.
COELHINHA GIGI: Professora? A senhora vai me ajudar a ler e a escrever?
DONA CORUJA: Vou sim Gigi, (A professora falou sobre a importância dos estudos e como os amigos são valiosos na nossa vida.) você aprenderá junto com seus colegas. Então vamos fazer um círculo que preparei uma linda canção...



Valeu Amigo

Pikeno e Menor ( Adaptação Elaine)

Eu ouvi palavras ditas com carinho
De que na vida ninguém é feliz sozinho
E você é um alguém que sempre me fez bem
Me protegeu e me tirou de todo perigo
E quando eu precisei você chorou comigo
Valeu por você existir, é tão bom te ter aqui

Eu oro e peço pra Deus cuidar
A sua vida abençoar
Vou correr por você até o fim

Quis-me tirar do mal, eu percebi
Disse verdades que eu mereci
Então pra sempre amigos, sim
Se Deus quiser
Vou ter você guardado no meu coração
Até nos seus conselhos de irmão
E é pra você que eu dedico essa canção

Eu oro e peço pra Deus cuidar, cuidar
A sua vida abençoar, abençoar
Vou correr por você até o fim
Assim eu sei que pra você também
Sou alguém que te faz tão bem
Mais que amigo e irmão meu, valeu

Eu oro e peço pra Deus cuidar, cuidar
A sua vida abençoar, abençoar
Vou correr com você até o fim
Assim eu sei que pra você também
Sou alguém que te faz tão bem
Mais que amigo e irmão meu, valeu

Quando todos se forem, eu vou estar lá com você
Amigos até depois do fim
Valeu amigo!

 

 




  

 

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