Nascida e criada em
Ponte Nova ( 16/11/28 ), casada com João Mucci Daniel durante mais
de cinquenta anos, com quem teve seis filhos que lhe deram oito netos.
Filha de Damásio Teixeira e Nathayl
Gisélia, vem lidando com a arte desde
os 8 anos, nas áreas da Poesia e do Teatro. Bem mocinha, foi
radialista na Rádio Sociedade de Ponte Nova, onde
escreveu e apresentou diariamente, programas: Bom-dia
pra você e Teatro da tarde.Desde sempre, Laene Teixeira Mucci escreveu e dirigiu peças de teatro,
teatro-revista, jograis, monólogos,
nas escolas onde foi professora, em sua terra
e em cidades onde morou. Lecionando português e francês, sempre utilizou a
Arte a serviço da Educação.
Na década de 40, criou desfiles para o bloco “Tampinha”, e
escreveu e dirigiu o teatro-revista “Show Turma da Tampinha”, no
Cine Vitória.
Quando
a imagem de Nossa Senhora Aparecida visitou Ponte Nova, foi declamado um poema
seu, em praça pública, por Amariles Saltarelli. Os poemas para os centenários: de
Ponte Nova, da Escola Nossa Senhora Auxiliadora e do bairro de Palmeiras
foram também escritos por Laene.
Lecionando nas Escolas Públicas escreveu, encenou
e dirigiu peças de cunho pedagógico:
“A Marcha do Tempo” no então Grupo Escolar José Mariano.
“Em busca do Palácio do Saber” no Antônio Martins.
“O Anjinho da Fé
”para uma festa na paróquia de São Sebastião.
“Reunião em Shangri-lá” no Otávio Soares.
Nas décadas 50/60,
morando em Ervália, Cristina e Ubá, escreveu e dirigiu declamações
e teatros-revista:
Escandinávia: Monólogo em verso –
em Ervália, interpretado por Celina Vasconcelos..
“Apresentação
lítero-musical de fim de ano escolar ” – com a Escola Paroquial Domingos
Sávio – em Cristina.
“Aquarela de Amor” ( Desfile )
“Festival
da Primavera” – teatro revista com o Colégio Estadual – em Ubá.
No início dos anos
70 realizou a I Exposição Folclórica de Ponte Nova ( Exposição Alice
Inês da Silva ) e o Debate
Literário: “Autoria das Cartas
Chilenas,” na Escola Municipal José
Maria da Fonseca.
Em 1976, Laene
escreveu e, junto com Graça Monteiro, dirigiu o espetáculo em comemoração
aos 111 anos de Ponte Nova, com alunos da Escola Estadual Antônio Gonçalves
Lanna, apresentado na sede social do Primeiro
de Maio.
Seu primeiro livro
foi “Canção de Maria do
Piauí”, lançado em 1976, por Délcio Teobaldo,
Fernando Mansur, Guilherme Daniel e Ricardo Motta, no Jardim de Palmeiras.
São inúmeros os poemas que fez para Ponte Nova. Seu livro
“Terra”, lançado em 1991, pela Loja Maçônica Confidentes do Vale, no Esporte
Clube Palmeirense, é todo dedicado a pessoas da nossa cidade.
De lá pra cá, Laene
escreveu mais de 70 livros, diagramados e encadernados por ela mesma, em seu
computador e oficina.
Em
1978 e 1980, promoveu
os Festivais de Declamação que atraíram
declamadores de todo o Estado. Os festivais se tornaram tradição na cidade
e hoje, a SEMEC está realizando,
anualmente, festivais, também de
declamação, com as
crianças das escolas públicas que
sempre vão à casa de Laene ensaiar e pedir
novas poesias.
Sua
casa é assim: portas abertas sempre a
quem vai pedir palavras de sétimo dia, quinze
anos, bodas de prata e ouro, nascimento, agradecimento e
para todo tipo de celebração. “Como uma quituteira da literatura ou
bordadeida emoção, dona
Laene distribui alegria e
aconchego em forma de versos, crônicas,
discursos, elegias...” ( L. M. D. )
Na
década de 90, “Sintonia de Natal” foi o espetáculo de fim de ano da Loja
Maçônica Confidentes do Vale”,
escrito e dirigido por Laene
Teixeira. Mucci. Ainda nessa década, recebeu no Palácio da Liberdade,
em Belo Horizonte, a medalha de Honra ao Mérito da
Educação. Em Ponte Nova, foi con- decorada
com a Comenda Milton Campos.
Para
este ano de 2004,
seu filho Eduardo está promovendo a edição
de dois livros que já estão na oficina da Graffcor: “Ainda Terra e
Sempre Terra”
e são uma continuação do Livro
Terra, mantendo a homenagem que a autora
faz todo ano a Ponte Nova, no aniversário da cidade.
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