Escola Estadual Professor Manuel Rufino.
Educando para a vida.
Disciplina: Fundamentos da Didática.
Professora: Elaine.
“Semana
do Normalista”. (Período: 4 a 7 de novembro).
No corre-corre do mundo de hoje,
resta-nos muito pouco tempo para pensar sobre o que nos levou a escolher esta
ou aquela profissão.
E nesse questionamento surgem respostas
surpreendentes: há sorrisos, expressões de espanto...
Por que o Magistério? É uma pergunta
curta e objetiva e para a qual não há meias respostas. Ou é, ou não é.
Com tantos caminhos simples e amplos,
abertos, acenando melhores salários,é interessante notar que muita gente ainda se
volta para o Magistério. Ainda existe a “chama do ideal”, embora algumas vezes
trêmula e indecisa.
O professor que realmente leva a sério
sua profissão e seus alunos, que reconhece a sua profissão frente a uma classe
dá uma enorme contribuição para um ensino eficiente.
Daí a importância da escolha, optar por
uma profissão é assumir riscos é
responsabilizar-se pelos atos e enfrentar a luta com muita coragem. E isto se
aplica ao Magistério porque lidar com“cabecinhas”
não é fazer cálculos matemáticos ou misturas químicas que sempre levam a um
resultado esperado.
Há professores que são incapazes de um
diálogo com um aluno – são profundamente inseguros e por isso bitolado. Para
esse tipo de professor, o melhor aluno é aquele calado, estático, que não
questiona que não critica que não abre a boca para falar nada. Como seus motivos para
estar ali são outros, dão apenas os programas
e os planos de aula. Este professor arrastará suas “cadeiras de ferro” até o fim e a aprendizagem vai por água abaixo...
De outro lado existe o professor que não está
muito ligado à profissão que escolheu e que também não tem condições de seguir
esta profissão. A esse, que só interessa o dinheiro no final do mês, é o “boa vida”, não quer aborrecer com os alunos,
nem com os pais e com os chefes. Vai levando. Dá suas aulinhas e deixa a turma à
vontade, é “bonzinho” nas notas e
quer continuar dentro de sua “gaiola
dourada”, olha a classe, sem se preocupar-se com o aprendizado. Mas, felizmente existem professores *altruístas
que não visão só o horário escolar e o salário, mas entregam-se de corpo e alma
à tarefa de educar.
O que temos a dizer é que façamos um bom
trabalho, espalhemos nosso otimismo e nossa boa vontade e exemplos, afim de que
mudanças ocorram e aconteça o milagre do
desenvolvimento brasileiro. Sabendo que seremos “observados”, vamos refletir sobre essa opção. Será que escolhemos
bem? Estamos felizes com nossa carreira? Os alunos serão beneficiados com o
nosso trabalho?
O Magistério é aquilo que esperávamos? Ou no decepcionamos?...
Seremos professores presos a cadeiras
de ferro, ou em bonitas gaiolas douradas ou professores altruístas?
Tenhamos em mente que sempre é tempo de
mudar, desde que estejamos conscientes de nossos problemas. Basta-nos apenas um
pouco de coragem...
*A palavra altruísmo vem do
francês altruisme. O termo foi concebido pelo filósofo positivista Augusto
Comte para designar o comportamento humano de agir a fim de beneficiar a
outros, o ato de doar-se para ajudar alguém, o oposto de egoísmo. A palavra
deriva do latim “alter” que tem como significado o outro.
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