domingo, 20 de março de 2016

Curso Normal em nível médio - Professor de Educação Infantil / 2016

Escola Estadual Professor Manuel Rufino.
Educando para a vida.

Disciplina: Fundamentos da Didática.       
Professora: Elaine.

Por que o Magistério?
  “Semana do Normalista”. (Período: 4 a 7 de novembro).

        No corre-corre do mundo de hoje, resta-nos muito pouco tempo para pensar sobre o que nos levou a escolher esta ou aquela profissão.
        E nesse questionamento surgem respostas surpreendentes: há sorrisos, expressões de espanto...
       Por que o Magistério? É uma pergunta curta e objetiva e para a qual não há meias respostas. Ou é, ou não é.
      Com tantos caminhos simples e amplos, abertos, acenando melhores salários,é interessante notar que muita gente ainda se volta para o Magistério. Ainda existe a “chama do ideal”, embora algumas vezes trêmula e indecisa.
      O professor que realmente leva a sério sua profissão e seus alunos, que reconhece a sua profissão frente a uma classe dá uma enorme contribuição para um ensino eficiente.
       Daí a importância da escolha, optar por uma profissão é assumir riscos é responsabilizar-se pelos atos e enfrentar a luta com muita coragem. E isto se aplica ao Magistério porque lidar com“cabecinhas” não é fazer cálculos matemáticos ou misturas químicas que sempre levam a um resultado esperado.
        Há professores que são incapazes de um diálogo com um aluno – são profundamente inseguros e por isso bitolado. Para esse tipo de professor, o melhor aluno é aquele calado, estático, que não questiona que não critica que não abre a boca para falar nada. Como seus motivos para estar ali são outros, dão apenas os programas e os planos de aula. Este professor arrastará suas “cadeiras de ferro” até o fim e a aprendizagem vai por água abaixo...
         De outro lado existe o professor que não está muito ligado à profissão que escolheu e que também não tem condições de seguir esta profissão. A esse, que só interessa o dinheiro no final do mês, é o “boa vida”, não quer aborrecer com os alunos, nem com os pais e com os chefes. Vai levando. Dá suas aulinhas e deixa a turma à vontade, é “bonzinho” nas notas e quer continuar dentro de sua “gaiola dourada”, olha a classe, sem se preocupar-se com o aprendizado. Mas, felizmente existem professores *altruístas que não visão só o horário escolar e o salário, mas entregam-se de corpo e alma à tarefa de educar.
      O que temos a dizer é que façamos um bom trabalho, espalhemos nosso otimismo e nossa boa vontade e exemplos, afim de que mudanças ocorram e aconteça o milagre do desenvolvimento brasileiro. Sabendo que seremos “observados”, vamos refletir sobre essa opção. Será que escolhemos bem? Estamos felizes com nossa carreira? Os alunos serão beneficiados com o nosso trabalho? 
O Magistério é aquilo que esperávamos? Ou no decepcionamos?...
        Seremos professores presos a cadeiras de ferro, ou em bonitas gaiolas douradas ou professores altruístas?
       Tenhamos em mente que sempre é tempo de mudar, desde que estejamos conscientes de nossos problemas. Basta-nos apenas um pouco de coragem...
      
 *A palavra altruísmo vem do francês altruisme. O termo foi concebido pelo filósofo positivista Augusto Comte para designar o comportamento humano de agir a fim de beneficiar a outros, o ato de doar-se para ajudar alguém, o oposto de egoísmo. A palavra deriva do latim “alter” que tem como significado o outro.

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