Marciana
Aparecida Maciel
Apresentação
O Pacto Nacional pela Alfabetização na
Idade Certa tem como principal objetivo capacitar professores que trabalham com
a alfabetização. Para com isso desenvolver um trabalho significativo e de
qualidade despertando a curiosidade, interesse, motivação e a socialização dos
alunos.
Para isso disponibilizou materiais
pedagógicos criativos e de qualidade, bem como material impresso para uso do
professor sugestões de atividades enriquecedoras.
Através destes recursos didáticos tenho
observado o desenvolvendo das crianças que apresentam maiores dificuldades de
aprendizagem.
Fundamentação teórica
A
atividade aqui relatada é com parlenda.
Onde nessa prática contemplo os Direitos
de Aprendizagem: Leitura, Produção de Textos Escritos, Oralidade, Analise
Linguística, Discursividade, Textualidade e Normatividade. Quanto aos eixos
procuro nesse trabalho desenvolver todos que estão voltados para no que diz
respeito ao 2° ano. Escolhi trabalhar com essa atividade diante do grande
interesse da turma a partir do momento que eles conheceram o livro “Cadê” de
Guto Lins e se encantaram com ele. A partir desse momento resolvi trabalhar
outras parlendas.
Descrição das
atividades e forma de avaliação
Meus alunos demonstraram grande
interesse pelo livro do Cantinho de leitura “Cadê” de Guto Lins. Então fiz a
leitura deleite para a turma. Após a leitura, fiz alguns questionamentos.
Pesquisei em outros livros e encontrei outras parlendas baseadas na de Guto
Lins, onde eles copiaram, e fizeram a leitura silenciosa e coletiva,
ilustraram, completaram depois propus um trabalho em grupo de quatro ou cinco
componentes para que reproduzissem outras parlendas e ilustrassem cada grupo
leu a sua parlenda assim: um aluno leu a pergunta e o outro a resposta.
Expulsemos o trabalho nos murais da sala de aula. Após destas atividades
recriaram outra parlenda, agora individual, leram e expuseram no mural da sala.
Na semana seguinte recolhemos e montamos um livro.
Todos os dias fazemos o “Momento de
Leitura” que geralmente é realizado após a acolhida.
Quando percebi grande interesse dos meus
alunos pelo livro “Cadê” de Guto Lins, do Cantinho de leitura, onde todos
queriam ler o mesmo livro e ficaram disputando – o. Então senti a necessidade
de fazer um trabalho mais sistemático onde eles tivessem a liberdade de expor
suas ideias, fazer pesquisa, recriar, criar com espontaneidade e segurança.
O trabalho com leitura recreativa e
literária é um momento de prazer, de lazer e onde a criança escolhe o que quer
ler sem se preocupar com resultados. É o momento de criar gosto e habito de
leitura.
O ato de escrever está estreitamente
ligado ao de ler. Através da leitura a criança sente necessidade de escrever.
Após a leitura do livro “Cadê” e de
outros textos de livros didáticos; trabalhei a escrita de outros textos,
primeiramente em grupo, depois individual para oportunizar aos alunos que
apresentam dificuldades na escrita de realizar o trabalho com segurança, sem
medo de errar.
Todos fizeram a leitura de seu texto, ou
então alguns pediram para ler as perguntas e o colega de mesmo grupo às
respostas. Expomos este trabalho no mural da sala de aula. Depois fizeram outro
texto, agora individual leram e em seguida expulseram também no mural.
Em suma, avaliar não é fazer uma prova
que não retrata prática do dia-a-dia na sala de aula, a avaliação na qual eu
relatei é formada, pois me preocupo com o “como” e o “quanto” um aluno é
competente em relação aos objetivos selecionado como significativos e seu
avanço nas diferentes produções foi que eu avaliei meus durante o ano.
Na semana seguinte, recolhemos os
trabalhos tanto os de grupos como os individuais e montamos um livro.
É possível avaliar dentro da vivencia,
da inclusão, do dialogo, da construção da autonomia, da mediação, da
participação, da construção, da responsabilidade com o coletivo, dentro de uma
escola mais democrática e inclusiva.
A criança aprende de variadas maneiras e
em tempos nem sempre homogêneos, dependendo da vivencia e experiências
anteriores. É papel da escola incluir e promover crescimento, e dever de
auxiliar professores e estudantes a compreenderem de forma mais organizada seus
processos de ensinar e aprender. Para isso é necessário avaliar ao longo da
aprendizagem para obter informações sobre as ações de aprendizagem. A avaliação
formativa o professor esta atento aos processos e as aprendizagens de seus
estudantes. Ela serve para o professor e o aluno saberem o que ainda não
assimilaram para dar continuidade ou voltar ao que não foi aprendido. Em nossa
sociedade é muito comum às pessoas entenderem que não se pode avaliar sem que
recebam uma nota pela sua produção.
Avaliar é um processo em que realizar
provas e testes, atribuir notas ou concertos são apenas parte de todo.
A avaliação é um método que os
professores utilizam para saber o que o estudante sabe para poder redirecionar
suas aulas futuras medir faz parte do processo de avaliação, mas não é avaliar.
A avaliação somativa ocorre no final do
processo com a finalidade de só observar o resultado. A avaliação formativa
acontece ao longo do processo com o objetivo de reorientar.
Os
materiais necessários para a realização de cada etapa foi simples, utilizei os
do Cantinho de Leitura juntamente com os da biblioteca da escola.
Avaliação dos
resultados
Objetivos alcançados: Nos primeiro dias
propus atividades que pudessem diagnosticar o nível de aprendizagem dos meus
alunos.
Diante dos resultados pude objetivar e
direcionar meu trabalho:
Ø Desenvolver
o gosto pela leitura;
Ø Identificar
e criar rimas;
Ø Desenvolver
a escrita;
Ø Identificar
silaba final;
Ø Recriar
outras parlendas;
Ø Trabalhar
a pontuação (ponto de interrogação e ponto final);
Ø Trabalhar
a socialização.
Tanto
os pais quanto os alunos gostaram muito e o trabalho em grupo foi muito
produtivo, com envolvimento, troca e conforto, mas com muita diversão. As
atividades individuais foram realizadas com entusiasmo e segurança.
Considerações finais
Ao iniciar o meu trabalho no 2° ano do
Ensino Fundamental observei que alguns alunos apresentavam grandes dificuldades
de aprendizagem e outros estavam além. Essa diversidade cultural, social e a
maneira de ser, bem como o ritmo de aprendizagem me fizeram repensar minhas
metodologias, buscando realizar um trabalho diversificado, mas que atendesse a
todos eles. Fiz varias intervenções pedagógicas sem os resultados satisfeitos
que almeja e que era muito cobrada por parte deles;a sequência didática que
eles gostaram muito. Os trabalhos em grupo geraram conflitos que muitas vezes
eles mesmos chegavam em um consenso as vezes tive que interferir, mas que que
foram de grande aprendizagem para eles e para mim.
O livro didático é um apoio muito
importante pois oferece atividades enriquecedoras e dá direcionamento ao meu
trabalho além de ajudar nas atividades de casa. Mas não é o suficiente para a
realização de um bom trabalho, são necessárias outras fontes e outros livros.
Referências
Ø Livro
do PROCAP;
Ø Reflexões
sobre prática pedagógica;
Ø Guia
Curricular de Língua Portuguesa;
Ø Apostila
oferecida pela Orientadora Elaine.
Relato no Seminário e exposição dos trabalhos realizados na sala de aula. |
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