segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Consciência Fonológica:





            O papel de certas habilidades de consciência fonológica na apropriação do SEA.

O Desde a década de 1970, pesquisas feitas em diversos países vêm demonstrando que existe uma relação entre o que se passou a chamar consciência fonológica e o aprendizado da escrita alfabética. (Ano 1 – p. 20)

Mas, afinal, o que é consciência fonológica?

*[...] conjunto de habilidades de refletir sobre a palavra, considerando as partes sonoras que a constituem e podendo operar mentalmente sobre tais partes (MORAIS,2010).

*Além de usar as palavras para nos comunicar, podemos assumir diante delas uma atitude
   metacognitiva, refletindo sobre sua dimensão sonora. (Ano 1, p.20)

*Estudos que acompanharam crianças no último ano da educação infantil ou no primeiro ano do ensino fundamental (FREITAS, 2004; MORAIS, 2004, 2010; LEITE, 2011) constataram que, à medida que avançavam em direção a uma hipótese alfabética de escrita, as crianças também tendiam a avançar em suas capacidades de refletir sobre as partes sonoras das palavras. (Ano 1, p.22)

As habilidades de consciência fonológica importantes para uma criança se alfabetizar não aparecem com a maturação biológica, como parte do desenvolvimento corporal. Elas dependem de oportunidades para refletir sobre as palavras em sua dimensão sonora. Portanto, a escola tem um papel essencial em fomentar seu desenvolvimento no final da educação infantil e no começo do ensino fundamental. (Ano 1, p.23)

No entanto, as crianças não devem ser “barradas” de entrar no primeiro ciclo se ainda não apresentam certas habilidades importantes de consciência fonológica. Não se trata de cobrar que a criança tenha alcançado um estado de “prontidão”, mas de ela ser desafiada, tendo oportunidades lúdicas e prazerosas de pensar sobre as palavras, situações nas quais refletem sobre seus segmentos sonoros.(Ano 1, p.23)

É preciso esclarecer que  “consciência fonológica” não é sinônimo de “consciência fonêmica” ou de “método fônico”, uma vez que o que consideramos como “consciência fonológica” é mais abrangente que a consciência fonêmica, envolvendo não apenas a capacidade de analisar e manipular fonemas, mas também, e sobretudo, unidades sonoras como sílabas e rimas.( Ano 2, p.10)


REFERÊNCIAS:

LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia; MORAIS, Artur Gomes (orgs.) Alfabetizar letrando na EJA: Fundamentos teóricos e propostas didáticas.  Belo Horizonte: Autêntica, 2010.




Turma Pactuantes do Saber:


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