sábado, 3 de agosto de 2013

Síntese - fascículos: As indagações do Currículo:





  Diversidade e currículo (Nilma Lino Gomes)
* indagar – perguntar, pesquisar, investigar.

O currículo compreende os aspectos culturais, sociais, econômicos, culturais de socialização não sendo, portanto, uma realidade abstrata à margem do sistema educativo (uma ponte entre a sociedade e escola) em que se desenvolve e para o qual se planeja.
        A diversidade é a indagação nuclear do currículo. Ela é entendida como a construção histórica, cultural social das diferenças.
  • Que indagações a diversidade traz para o currículo?
  • Como lidar pedagogicamente com a diversidade?
  • Onde surge a diversidade?
  • Qual o trato dado à diversidade?
  • Qual é a concepção de Educação atual?
  • O que há de comum nas mudanças que vem ocorrendo nos diversos grupos sociais (gênero, raça, credo)?

Referencial ético de direito

Currículo + conhecimento + cultura + formação + diversidade + ensino – aprendizagem avaliação + valores + cultura escolar + tempo escolar + espaço = direito a educação (a todos e não somente aqueles que são considerados diferentes).

Desafio dos educadores I
  • Liberar a diversidade dos olhares preconceituosos.
  • Superar práticas classificatórias

Sistema escolar no ideal democrático

                   Currículo escola conhecimento
                                                            
 Projeto de sociedade democrática educação
                      
O eixo diversidade está inserido nos demais eixos que se relacionam e transitam entre si.
“O currículo não está envolvido em um simples processo de transmissão de conhecimento e conteúdo. Possui um caráter político e histórico social”. (Nilma Lino Gomes)

Tarefas propostas pela autora Nilma Lino Gomes.

I-                 Questionar a presença ou não dessas indagações na nossa pratica docente, nos projetos pedagógicos e nas propostas educacionais.
II-              Refletir sobre qual a concepção de educação que nos orienta.
A educação é um processo constituinte da experiência humana e se faz presente em toda e qualquer sociedade.
    III – Os perguntar sobre o que entendemos por diversidade? Que diversidade pretendemos completar no currículo?
            A diversidade se faz presente na produção de praticas, saberes, valores, linguagens, tecnacas artísticas, cientificas, representações do mundo experiências de sociabilidade e de aprendizagem.
            A diversidade faz parte do acontecer humano.



   Questionar ou não dessas indagações na nossa pratica docente, nos projetos pedagógicos e nas propostas educacionais:

     • Existe sensibilidade para a diversidade na Educação infantil, Educação especial, EJA, Ensino fundamental, Médio e Superior?
  • A diferença ultrapassa características biológicas (observáveis a olho nu); também é construída pelo sujeito social ao longo do processo histórico e cultural.
  • Como a diferença é uma construção (no tempo e no espaço) essa que é observável a olho nu só pode ser assim chamada porque nós assim aprendemos desde que nascemos.

   Desafios do educador II

  • Dificuldades de trabalhar pedagogicamente com a diversidade.
  • Contradição já que a diversidade está no cotidiano escolar.

   Refletir sobre qual é a concepção de educação que nos orienta:

  • Clareza;
  • Conhecimento e praticas expostos às novas dinâmicas e reinterpretadas em cada contexto histórico;
  • Orientar – se pela dinâmica da sociedade.
  • Trato pedagógico da diversidade.

Um bom exercício para perceber a o caráter indagador da diversidade nos currículos seria analisar as propostas e documentos oficiais (LDB nº. 93994/96)
  • Agir;
  • Sair do imobilismo e da inércia;
  • Cumprir a função pedagógica, que expressam riquezas das identidades e da diversidade cultural  presente na escola e na sociedade.

Concluindo:

A diversidade é muito mais do que o conjunto das diferenças.
Assumir a diversidade é posicionar-se contra as diversas formas de dominação, exclusão e discriminação.
É entender a educação como um direito social e o respeito à diversidade no interior de um campo político.
                                                             Denise Ferreira

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