sábado, 5 de abril de 2014

Pacto: Relato: Parlendas



TÍTULO DO TRABALHO: PARLENDAS

Marciana Aparecida Maciel


Apresentação


O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa tem como principal objetivo capacitar professores que trabalham com a alfabetização. Para com isso desenvolver um trabalho significativo e de qualidade despertando a curiosidade, interesse, motivação e a socialização dos alunos.
Para isso disponibilizou materiais pedagógicos criativos e de qualidade, bem como material impresso para uso do professor sugestões de atividades enriquecedoras.
Através destes recursos didáticos tenho observado o desenvolvendo das crianças que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem.


Fundamentação teórica

A atividade aqui relatada é com parlenda.
Onde nessa prática contemplo os Direitos de Aprendizagem: Leitura, Produção de Textos Escritos, Oralidade, Analise Linguística, Discursividade, Textualidade e Normatividade. Quanto aos eixos procuro nesse trabalho desenvolver todos que estão voltados para no que diz respeito ao 2° ano. Escolhi trabalhar com essa atividade diante do grande interesse da turma a partir do momento que eles conheceram o livro “Cadê” de Guto Lins e se encantaram com ele. A partir desse momento resolvi trabalhar outras parlendas.

Descrição das atividades e forma de avaliação

Meus alunos demonstraram grande interesse pelo livro do Cantinho de leitura “Cadê” de Guto Lins. Então fiz a leitura deleite para a turma. Após a leitura, fiz alguns questionamentos. Pesquisei em outros livros e encontrei outras parlendas baseadas na de Guto Lins, onde eles copiaram, e fizeram a leitura silenciosa e coletiva, ilustraram, completaram depois propus um trabalho em grupo de quatro ou cinco componentes para que reproduzissem outras parlendas e ilustrassem cada grupo leu a sua parlenda assim: um aluno leu a pergunta e o outro a resposta. Expulsemos o trabalho nos murais da sala de aula. Após destas atividades recriaram outra parlenda, agora individual, leram e expuseram no mural da sala. Na semana seguinte recolhemos e montamos um livro.
Todos os dias fazemos o “Momento de Leitura” que geralmente é realizado após a acolhida.
Quando percebi grande interesse dos meus alunos pelo livro “Cadê” de Guto Lins, do Cantinho de leitura, onde todos queriam ler o mesmo livro e ficaram disputando – o. Então senti a necessidade de fazer um trabalho mais sistemático onde eles tivessem a liberdade de expor suas ideias, fazer pesquisa, recriar, criar com espontaneidade e segurança.
O trabalho com leitura recreativa e literária é um momento de prazer, de lazer e onde a criança escolhe o que quer ler sem se preocupar com resultados. É o momento de criar gosto e habito de leitura.
O ato de escrever está estreitamente ligado ao de ler. Através da leitura a criança sente necessidade de escrever.
Após a leitura do livro “Cadê” e de outros textos de livros didáticos; trabalhei a escrita de outros textos, primeiramente em grupo, depois individual para oportunizar aos alunos que apresentam dificuldades na escrita de realizar o trabalho com segurança, sem medo de errar.
Todos fizeram a leitura de seu texto, ou então alguns pediram para ler as perguntas e o colega de mesmo grupo às respostas. Expomos este trabalho no mural da sala de aula. Depois fizeram outro texto, agora individual leram e em seguida expulseram também no mural.
Em suma, avaliar não é fazer uma prova que não retrata prática do dia-a-dia na sala de aula, a avaliação na qual eu relatei é formada, pois me preocupo com o “como” e o “quanto” um aluno é competente em relação aos objetivos selecionado como significativos e seu avanço nas diferentes produções foi que eu avaliei meus durante o ano.
Na semana seguinte, recolhemos os trabalhos tanto os de grupos como os individuais e montamos um livro.
É possível avaliar dentro da vivencia, da inclusão, do dialogo, da construção da autonomia, da mediação, da participação, da construção, da responsabilidade com o coletivo, dentro de uma escola mais democrática e inclusiva.
A criança aprende de variadas maneiras e em tempos nem sempre homogêneos, dependendo da vivencia e experiências anteriores. É papel da escola incluir e promover crescimento, e dever de auxiliar professores e estudantes a compreenderem de forma mais organizada seus processos de ensinar e aprender. Para isso é necessário avaliar ao longo da aprendizagem para obter informações sobre as ações de aprendizagem. A avaliação formativa o professor esta atento aos processos e as aprendizagens de seus estudantes. Ela serve para o professor e o aluno saberem o que ainda não assimilaram para dar continuidade ou voltar ao que não foi aprendido. Em nossa sociedade é muito comum às pessoas entenderem que não se pode avaliar sem que recebam uma nota pela sua produção.
Avaliar é um processo em que realizar provas e testes, atribuir notas ou concertos são apenas parte de todo.
A avaliação é um método que os professores utilizam para saber o que o estudante sabe para poder redirecionar suas aulas futuras medir faz parte do processo de avaliação, mas não é avaliar.
A avaliação somativa ocorre no final do processo com a finalidade de só observar o resultado. A avaliação formativa acontece ao longo do processo com o objetivo de reorientar.
Os materiais necessários para a realização de cada etapa foi simples, utilizei os do Cantinho de Leitura juntamente com os da biblioteca da escola. 

Avaliação dos resultados

Objetivos alcançados: Nos primeiro dias propus atividades que pudessem diagnosticar o nível de aprendizagem dos meus alunos.
Diante dos resultados pude objetivar e direcionar meu trabalho:
Ø  Desenvolver o gosto pela leitura;
Ø  Identificar e criar rimas;
Ø  Desenvolver a escrita;
Ø  Identificar silaba final;
Ø  Recriar outras parlendas;
Ø  Trabalhar a pontuação (ponto de interrogação e ponto final);
Ø  Trabalhar a socialização.
Tanto os pais quanto os alunos gostaram muito e o trabalho em grupo foi muito produtivo, com envolvimento, troca e conforto, mas com muita diversão. As atividades individuais foram realizadas com entusiasmo e segurança.

Considerações finais

Ao iniciar o meu trabalho no 2° ano do Ensino Fundamental observei que alguns alunos apresentavam grandes dificuldades de aprendizagem e outros estavam além. Essa diversidade cultural, social e a maneira de ser, bem como o ritmo de aprendizagem me fizeram repensar minhas metodologias, buscando realizar um trabalho diversificado, mas que atendesse a todos eles. Fiz varias intervenções pedagógicas sem os resultados satisfeitos que almeja e que era muito cobrada por parte deles;a sequência didática que eles gostaram muito. Os trabalhos em grupo geraram conflitos que muitas vezes eles mesmos chegavam em um consenso as vezes tive que interferir, mas que que foram de grande aprendizagem para eles e para mim.
O livro didático é um apoio muito importante pois oferece atividades enriquecedoras e dá direcionamento ao meu trabalho além de ajudar nas atividades de casa. Mas não é o suficiente para a realização de um bom trabalho, são necessárias outras fontes e outros livros.
Referências

Ø  Livro do PROCAP;
Ø  Reflexões sobre prática pedagógica;
Ø  Guia Curricular de Língua Portuguesa;
Ø  Apostila oferecida pela Orientadora Elaine.

 
 




Relato no Seminário e exposição dos trabalhos realizados na sala de aula.

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